NÃO PODEMOS PACTUAR

Independentemente de estarmos ou não com a "cabeça quente" em face do miserável espectáculo que vimos esta noite, não podemos deixar de dizer o que nos vai na alma até porque futebol e clubismo são paixão.

Dias da Cunha tem que se demitir; com a sua gestão desastrosa o SPORTING não vai a lado nenhum. Não investe, logo não há retorno. Em face dessa contenção, temos uma equipa vulgar que não dá espectáculo, não proporciona vitórias, que se arrasta pelo relvado e em face disso a massa adepta leonina, a mais fiél de Portugal, afasta-se e vira as costas à equipa e ao clube, logo diminuem as receitas. Com este presidente é esta gestão da "cepa torta" que vigora no nosso clube e que não nos leva a lado nenhum. Dizer que não gere o clube a partir das bancadas é mostrar uma tremenda falta de respeito para com todos aqueles sócios e adeptos que ajudam o clube a manter-se vivo.

Pior do que o cego é aquele que pode e não quer ver, e Dias da Cunha está a incorrer num autismo terrível. Achava eu que tinhamos batido no fundo na época passada, mas afinal não, já que parece que esta época ainda vai ser pior.

Assumamos aqui e agora: com este plantel, resultado deste modelo de gestão, só poderemos ser campeões por acidente. Cada vez mais se prova, que o futebol se rege por padrões modernos de gestão e não por velhos métodos na linha do "entreposto". Não é com um grupo de jogadores vulgares e banais que poderemos aspirar a mais do que lutar por um lugar na Taça UEFA, na próxima época.

Eu não estou para estar a gastar o meu dinheiro e a roubar tempo ao convívio com a família para ir a Alvalade ver um grupo de jogadores, que não uma equipa, gozarem comigo e com todos aqueles que se sentam nas bancadas do nosso estádio.

Algo tem de mudar e urgentemente. Essa mudança só pode passar pela saída de Dias da Cunha e do seu estafado discurso do "sistema". Tanto fala ele do sistema que acaba por ser ele próprio a banalizar e a descredibilizar esse mesmo discurso e os alertas a ele subjacentes.